sábado, 14 de dezembro de 2013

Índia da cidade grande

Hola molherada!

Novembro, o mês do calmante! 
Há um mês, arrumei um trabalho que me consome mais do que ser mãe, entro as 7, saio as 19h, chego em casa e vivo a pequena, em seguida capotamos juntas apaixonadas na mamada eterna! Nessa até a zumba ficou de lado, pena porque já havíamos eliminados 7kg juntas, bullshit!
Nesse mês que a Lica completou 1 ano, ela tem aprendido a dar seus primeiros passinhos, tão maravilhoso, tão demais, é mágico! Ela diz mamãe com uma facilidade linda, diz vovó, vovô e até de vez em quando saí um POPAI! Repete exatamente TUDO. Nós cantamos, ela canta, nós xingamos, ela xinga também, e até quando rimos, a danada gargalha, como se tivesse entendido tudo que conversamos. Papagaio Alice.
Mãs como eu disse, estou trabalhando, e é incrível como eu havia me desacostumado com o senso crítico das pessoas, é do caralho meio absurdo como as pessoas conseguem te definir em apenas 5min de conversa e decidirem que você é meio E.T.
E assim eu vos apresento a índia Thaís. Ba noite, prazer é meu!
Como já comentei aqui, a Lica segue linda e loira mamando o peitão da mamai, assim que eu chego do trabalho. É tão engraçado que ela simplesmente fica esfregando o rostinho no meu peito até eu dar a ela.
 E aí, que eu trabalho com 20 machos e 4 meninocas na flor da mocidade! Uma delas é casada, uma outra é mãe solteira sim senhor, mas mãe moderna, daquelas que não liga de colocar na escolinha, ou sair e deixar o filho em casa, sabe? Não, nem eu!
Daí que a índia aqui, comentando sobre o orgulho dela em forma de pessoinha, cometeu a gafe de contar que amamenta a filha de 1 ano e 1 mês, pior ainda, comentou que faz comida fresquinha todos os dias pra pequena, mesmo trabalhando quase 12h por dia, e pra cagar o restante da conversa, contou que não dá comida industrializada e muito menos açúcar e foi julgada como aquela que priva a criança de ser criança.
Eu sempre adorei ter amigos homens, sempre me dei MUITO bem com homens, tanto em meus relacionamentos, quanto no quesito amizade. E quanto a machaiada de lá, não recebi sequer um acento em julgamento, muitos deles me apoiaram e ainda complementaram que queriam que as esposas tivessem amamentado os filhos. Mas a molherada, sinceramente, foi extremamente extremista. Não conseguem entender o que é criar com apego, criar com carinho sem forçar um desmame, sem colocar em andador, sem bater. Uma delas deu um tapa na boca do filho de 1 ano e meio, e me contou, escandalizei, achei o cúmulo da falta de amor, ainda contou que sai em plena terça feira pra ir a balada e deixa o filho com a mãe. Sinceramente, eu e o Gu desde que a Alice nasceu podemos contar em uma mão, sem usar todos os dedos, as vezes que saímos para passear sozinhos. Não vejo graça, morro de saudades e preocupação. Sendo mais sincera ainda, até que gostei do "apelidinho", mas quero ser índia da praia, daquelas que vive no mar, caiçarinha mesmo, e tem coisa mai linda? Tem não! Elas não entendem, e eu me preocupo menos ainda em explicar o que eu e minha indinha sentimos! A gente se deixa amar, simples assim!